Roberto Rocha vem aí

Roberto Rocha vem aí

​​​​​​Astrogildo Pequeno

Já não sou menino. Vi muita coisa na política maranhense. Li, vi, participei e ouvi o suficiente para não me deixar enganar facilmente e muito menos ser influenciado por primeiras impressões. Não conheço de perto o senador Roberto Rocha, apenas acompanhei discretamente um evento dele nessa sexta-feira.

Foi em Caxias, com a presença de seleta plateia: estavam o prefeito de Caxias, Fábio Gentil; o prefeito de Aldeias Altas, Zé Reis, ex-prefeitos da região dos Cocais, ex-deputados; um representante da Codevasf; um representante do Exército Brasileiro, o Presidente da Câmara Municipal de Caxias, Catulé; o Presidente do PRTB no Maranhão, Márcio Coutinho; uma representante da Caixa Econômica Federal, além de Paulo Marinho; Zé Genésio, Zé Gentil e outros Zés menos famosos entre inúmeros políticos. Em um auditório derramando gente, Roberto Rocha capitaneou a terceira edição do seu seminário sobre a revitalização dos rios maranhenses.

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E eu, do alto da minha experiência em cobertura de evento político (e ignorância ambiental) me perguntei: Uai, que assunto mais insosso.
O tema parecia mesmo estéril, mas o discurso do senador impressionou pela forma, conteúdo e mensagem.

Numa fala fácil, mas contundente, Rocha foi transmitindo seu pensamento, dividido basicamente em duas fases: uma prestação de contas de suas atividades no Senado e os motivos e objetivos do seminário. Isso entremeado, aqui e ali, por frases de efeitos como: “não sou de ficar olhando para o retrovisor e ficar apontando os defeitos dos adversários” ou “ tristes daqueles que fazem política evocando o Maranhão pobre… precisamos devolver a esperança aos maranhenses e fazer surgir as riquezas do Maranhão”.

Enfático sem ser agressivo, longo mas nada monótono, firme, articulado, desenvolto e inteligente, o pronunciamento do senador eleito em 2014 foi contagiando a audiência.

Num momento, disse que propunha “as políticas públicas de Estado e não de Governo”, como quem enaltecia a necessidade de governantes com visão de estadista e como quem lembra que Governos passam e o Estado fica.

Mostrou claro distanciamento em relação à Flávio Dino, criticando com elegância a frustração geral de um governador eleito sob a bandeira da mudança mas cuja “política pública se resume em entregar ambulância.”

Com as pompas, circunstâncias e séquito típicos de um líder em ascensão, a passagem do senador em Caxias foi um sucesso de público, foi prestigiada pela classe política e lá deixou uma mensagem clara, madura e moderna. O evento em Caxias pareceu o ponto de partida para algo muito maior.

Roberto Rocha será candidato ao Governo do Maranhão.

E é sempre bom mais uma opção entre os proponentes ao maior cargo do Estado.
Que o tempo confirme.

 

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