Professores criam Agência para divulgação de notícias científicas no Maranhão

Professores criam Agência para divulgação de notícias científicas no Maranhão

SÃO LUÍS – O departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão criou, oficialmente, no dia 17, a Agência AMARCIÊNCIA, que tem o objetivo de fortalecer a divulgação de notícias – com base no jornalismo científico e na divulgação científica – de interesse das diversas áreas da ciência e da sociedade em geral.

A reunião ocorreu por meio de vídeo conferência e estiveram presentes o vice-reitor e diretor de comunicação da UFMA, Marcos Fábio Belo Matos, o professor do curso de comunicação social da UFMA e idealizador da agência, Carlos Agostinho Couto, os assessores de comunicação da UEMA, Débora Souza e Alcindo Barros, a assessora de comunicação da Fapema, Leidyane Ramos Matos, o assessor de comunicação do IFMA, Makfferismar Rego e a assessora de comunicação da UEMASul, Nícia de Oliveira Santos.

Reunião ocorreu por meio de vídeo conferência (Foto Divulgação)

Para o vice-reitor Marcos Fábio, o projeto é importante para dar força e consistência para a produção científica no Maranhão.

“A AMARCIÊNCIA tem como meta criar uma visibilidade sistemática para o trabalho científico realizado por instituições parceiras, sendo fundamental para que possamos ocupar a mídia tanto localmente, quanto nacionalmente, pautando grandes veículos de comunicação sobre a ciência desenvolvida aqui, além de dar visibilidade às pesquisas e aos cientistas”, parabenizou.

Idealizada pelo professor Carlos Agostinho Couto, a Agência tem motivação nos anseios dos pesquisadores de um modo geral e dos professores da área de comunicação social, que ansiavam pela divulgação qualificada das notícias relativas à ciência produzida no estado. Segundo ele, a divulgação até já existe, mas cada instituição prioriza – pela necessidade de prestar contas do trabalho – a disseminação das suas próprias pesquisas.

“Depois do período que passamos nos últimos 20 anos em que se investiu na qualificação dos professores de nível superior e foram criados vários programas de pós-graduação na nossa região, acreditamos que chegou a hora do esforço pela socialização de todo o conhecimento produzido, que não pode ficar restrito às universidades e aos outros órgãos de pesquisa”, ressaltou o professor Carlos Agostinho Couto.

Inspirados na experiência da agência de Notícias da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), os membros propuseram a AMARCIÊNCIA e a expectativa é a de que, em 2021, o projeto se consolide.

“O projeto, que surgiu no âmbito do departamento de Comunicação Social da UFMA, foi imediatamente apoiada pela Diretoria de Comunicação da Universidade, e já há conversas iniciadas com a UEMA, UEMASUL, IFMA e FAPEMA, pois a ideia da Agência é a de que ela tenha a ciência como conteúdo, independente de quem a esteja produzindo”, finalizou Couto.

A AMARCIÊNCIA trabalhará com os formatos disponíveis que favoreçam a disseminação de informações científicas, como impressos, audiovisuais e divulgação virtual, sempre na intenção de favorecer o acesso dos conteúdos de interesse científico a pesquisadores, professores e estudantes dos diversos níveis e da sociedade em geral, por intermédio dos meios de comunicação e de outros porventura disponíveis.

Para tanto, a criação de veículos impressos, de sítios na internet, utilização de correio eletrônico, envio de “releases” para os meios de comunicação, criação de veículos virtuais (como rádio e TV Web), manutenção de plataforma para webinários e debates, entre outras ações, estarão entre as opções à disposição da Agência.

 

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